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Web 3.0
Origem: Wikipédia,
a enciclopédia livre.
A Web 3.0, anunciada como a terceira onda da Internet, projeta
estruturar todo o conteúdo disponível na rede mundial de computadores dentro
dos conceitos de “compreensão das máquinas” e "semântica das
redes” .
O termo Web 3.0 foi empregado pela primeira vez pelo jornalista John
Markoff, num artigo do New York
Times e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual.
A principal reação vem da blogosfera. Nos diários virtuais de
especialistas detratores, a crítica mais comum é a de que Web 3.0 nada mais é
do que a tentativa de incutir nos internautas um termo de fácil assimilação
para definir algo que ainda nem existe. Aliás, críticas idênticas já se fazem à
Web 2.0.
A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira
geração da Internet. A primeira, Web 1.0, foi a
implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 é a que o mundo vive hoje,
centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do
internauta, como Wikipedia, YouTube e os sites de relacionamento social, como o Facebook e Orkut. A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais
inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.
Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e menos no
usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que
serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. Banda
larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos
utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo
tempo.
Assim, se passaria da World Wide Web (rede mundial) para World Wide
Database (base de dados mundial), de um mar de documentos para um mar de dados.
Quando isso começar a acontecer de forma mais intensa, o próximo passo, num
prazo de cinco a dez anos, será o desenvolvimento de programas que entendam
como fazer melhor uso desses dados.
Adicionada a capacidade da semântica a um site, ele será mais eficiente.
Ao se pesquisar algo, se terá respostas mais precisas. O usuário poderá fazer
perguntas ao seu programa e ele será capaz de ajudá-lo de forma mais eficente,
entender mais sua necessidade. O conceito de ”rede semântica”, proposto pelo
inglês Tim
Berners-Lee, tem entre seus gurus Daniel Gruhl, um Ph.D. em engenharia
eletrônica do MIT, é especializado em "compreensão das máquinas", e o
misterioso Nova Spivack, que não revela muito sobre
si, nem o nome verdadeiro, e se autodefine como empresário da alta tecnologia.
Um mecanismo de busca como o Google permite que o usuário pesquise o
conteúdo de cada página,: se indicar o nome de um ator ou de um filme, todos os
dados sobre este ator ou este filme aparecerão na tela. Poderá ainda utilizar a
"busca avançada" para restringir um pouco mais os resultados. Mas se
este usuário não se lembrar do nome do ator ou do filme, dificilmente
encontrará meios de localizá-los. A Web 3.0 organizará e agrupará essas
páginas, por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo
internauta.. Por exemplo: todos os filmes policiais, que tenham cenas de
perseguição de carros, produzidos nos últimos cinco anos etc.
Algumas empresas do Vale do
Silício, na Califórnia, Estados
Unidos, desenvolvem trabalhos nesse sentido, destacando-se o Almaden IBM
Research Center, a Metaweb e a Radar Networks (de Nova Spivack). No Brasil,
centros universitários vêm desenvolvendo trabalhos pioneiros para a Web 3.0 com
ênfase na língua portuguesa. Paralelamente, estão em curso inúmeros projetos
académicos. E circula na comunidade da informática que em futuro próximo
surgirão novidades nesse campo na Yahoo e no Skype.
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